Motivação Interna

Este boletim tem como intuito te ajudar a ver o mundo de forma mais clara, sabendo separar o que importa do que não importa, porém em um nível muito mais profundo.

(Adriano Sugimoto)


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Uma das coisas que eu acho mais interessante no ser humano é a razão pelas quais fazemos o que fazemos. Algumas atividades são feitas porque queremos obter algo específico, como dinheiro ou reconhecimento, outras são feitas puramente por prazer; em outras ocasiões ainda, fazemos sem nem saber se há realmente um motivo que faça sentido.

Além disso, você já deve ter tido a experiência de se esforçar muito para algo e conseguir. E, pouco tempo depois, sentir que não era tão bom assim ou que não era exatamente o que você estava pensando. Por que isso acontece?

Neste boletim falaremos sobre motivação, e mais importante, como obter motivação interna!

Uma grande parte do que fazemos é fortemente condicionada pela pressão social que nos envolve. Ser alguém na vida, ter um bom emprego, uma família, etc, são metas implantadas em nós desde pequenos. Isso não significa que as pessoas a nossa volta são más ou perversas, geralmente o que ocorre é o contrário, elas nos querem tão bem que transferem todos seus medos e ansiedades para nós, assim como nós transferimos ao outros na vida adulta.

Ter objetivos e metas não é ruim em si, aliás é muito bom. O lado negativo ocorre quando o que enxergamos como resultado é apenas o retorno externo, deixando de lado o prazer e desejo de fazer algo. Em 1969, o pesquisador Edward Deci fez um experimento interessante: durante 3 dias, 2 grupos de participantes foram requisitados a montar um “cubo soma” – um cubo formado de várias peças que podem ser montadas de milhares de formas diferentes. Um dos grupos simplesmente montou o cubo de acordo com um modelo nos 3 dias; o outro grupo recebeu 1 dólar por montagem correta apenas no segundo dia. Deci percebeu nesse experimento que o interesse do grupo que nunca recebeu nenhuma recompensa aumentou a cada dia; e o grupo que recebeu dinheiro, teve um pico de interesse no segundo dia, quando ganharam o dinheiro, porém no terceiro dia, sem recompensa, tiveram ainda menos interesse que no primeiro dia. Este experimento demonstrou que o dinheiro pode tirar ou diminuir nosso interesse nas tarefas – interesse que poderia ser muito maior se não houvesse uma recompensa envolvida.

O mundo atual, em sua busca frenética por sucesso, se esquece de aproveitar o caminho, e mantém a ilusão de um dia ser feliz quando a meta for atingida. Pense em quantas vezes você buscou se motivar através de coisas externas; ganhar mais dinheiro, reconhecimento, emagrecer, etc, como foi o processo? Foi fácil manter-se motivado? Ou você precisava se esforçar para criar uma imagem mental para te dar suporte durante o processo. Do estilo: “Ahhh.. quando eu conseguir isso minha vida será perfeita!”; na sua opinião, uma imagem mental de algo futuro é o melhor motivador? Funciona a longo prazo? Eu acredito que sua resposta seja não.

O grande segredo de ter motivação interna, ou seja, motivação que não depende de estímulos externos, é fazer com que a experiência seja valorizada. Tenho certeza de que você já se sentiu muito motivado fazendo algo que para você era interessante. Seja cantar, desenhar, consertar algo quebrado, jogar videogame, esportes ou alinhar um quadro na parede. De acordo com a Teoria da autodeterminação, – sendo um dos criadores Edward Deci do experimento que comentamos – são necessários 3 pilares em toda atividade:

1 – Autonomia

Fazer algo porque nós queremos fazer é completamente diferente de ser obrigado a fazer. Lembro da minha infância de como eu comia tantos legumes porque era eu mesmo quem plantava. Eu escolhia o que plantar e ficava muito feliz na hora de comer. Se os mesmos legumes fossem magicamente colocados na minha frente, eu não teria a mesma motivação para comê-los.

2 – Competência

Sentir-se capaz de fazer algo e desenvolver habilidades é fundamental para nos mantermos motivados. Você jogaria um jogo que sempre fica na mesma fase? Que nunca fica mais difícil e desafia suas habilidades? Um grande problema em nosso dia a dia é que muitas vezes estamos fazendo tarefas fáceis demais ou difíceis demais, o que não nos ajuda a desenvolver a competência naquilo.

3 – Conexão

Ninguém no mundo consegue viver completamente sozinho. Somos seres feitos para trocar ideias, emoções e energias. Por mais que você seja do tipo que diz preferir animais a seres humanos, isso nunca poderia ser uma absoluta verdade. Justamente devido à nossa necessidade humana de conexão. Para nos mantermos motivados é necessário a motivação proveniente da conexão. Um exemplo simples é: se você marcar de ir a um lugar amanhã às 5 horas da tarde; onde você tem a maior chance de desistir, se estiver indo sozinho ou se alguém estiver te esperando lá?

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Não por acaso, este é o tema do meu novo curso “Psicologia da Motivação | A arte da autodeterminação”. Nele eu trago os principais experimentos da psicologia aliados à teoria da autodeterminação, além de conceitos atuais e importantes como mindset de crescimento, flow e outros. Você vai aprender porque a motivação através de recompensa e punição não funciona, e como reestruturar sua vida para ter mais motivação interna, que é mais estável e duradoura.

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Te vejo lá!


Minhas notas:

Espero que este email tenha te ajudado a pensar um pouco mais em sua motivação interna e como ela é importante.


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Muito obrigado.

Um forte abraço.

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