Minha nova forma de lidar com o tempo

Este boletim tem como intuito te ajudar a ver o mundo de forma mais clara, sabendo separar o que importa do que não importa, porém em um nível muito mais profundo.

(Adriano Sugimoto)


Para começar, quero te dar de presente a frase que me deixou reflexivo, leve e profundamente alegre essa semana:

“Nós precisamos apenas lembrar de quando éramos crianças que olhavam para o céu e viam as nuvens passando. Não havia nada a fazer, nada a atingir. Não existia nenhuma noção do tempo, nem nenhuma culpa por estar o “desperdiçando”. Tempo e culpa são conceitos que aprendemos muito depois na vida.”

Do livro: The little book of mindfulness (Por Patrizia Collard)

Neste final de semana trabalhei intensamente! Como há tempos não trabalhava! Tão compenetrado em algo que não via o tempo passar, nem me cansava de fazer. Cheguei a acordar 5 horas da manhã sem despertador, e corri para tentar fazer de uma diferente. Se você está curioso para saber o que eu fazia, vou decepcioná-lo, pois não era nada muito interessante; era a configuração de um servidor remoto para que eu possa editar vídeos (bem... é muito legal e para mim). A Michelle chegou a me dizer: Como que você está grudado nesse computador? Parece uma criança jogando videogame! Parando para analisar... era exatamente isso!

Para a maioria das pessoas, ter que passar pelo que eu fiz seria uma tortura enorme; assim como jogos de videogames que as crianças jogam podem ser muito difíceis. Eu tentei jogar Fortnite com meu sobrinho um dia, e não conseguia nem acertar o botão para construir aquela parede (é um jogo bem diferente!).

A frase do começo se conecta com minha experiência dos últimos dias com relação ao não focar no tempo e pela curiosidade de criança. Com relação ao tempo, eu tenho me perguntando muito sobre o quanto se deve trabalhar ou como que o tempo poderia ser melhor utilizado. Mas olhando por essa perspectiva, estou apendendo que o tempo não deveria ser a medida para tudo. Nós contamos o tempo porque não conseguimos nos manter fazendo o que deveríamos fazer por muito tempo e já corremos para uma distração (rede social principalmente). Ou seja, estamos procurando nos proteger de nós mesmos! É praticamente como se tomássemos veneno e o antídoto ao mesmo tempo, sem perceber que bastaria não tomar nenhum dos dois.

Vejo que grande parte da solução pode de fato ser aprendida com as crianças. Em uma palavra é: curiosidade! Quanto tempo dedicamos a algo antes de classificá-lo como fácil ou difícil, divertido ou entediante, produtivo ou improdutivo? Einstein disse algo que ficou comigo desde que eu era pequeno; ele disse: “eu não sou mais inteligente, apenas fico mais tempo com meus problemas”. Normalmente eu escrevo esse boletim com um temporizador, ou seja, tenho um timer no canto da tela que me mantêm escrevendo durante 60 minutos contínuos. Mas hoje fiz diferente, não coloquei timer, também não estou preocupado com as horas (ao escrever acabei olhando e vendo que é hora do almoço! E me distraí pela fome que comecei a perceber ao pensar nisso kkk). Resolvi apenas escrever enquanto fizer sentido, e aproveitar para saborear cada ideia que passa pela minha mente, sem nenhuma pressa.

Percebo que meu dia a dia com lista de tarefas e metas de horário para tudo torna a vida muito engessada e mais difícil do que realmente é. E olha que já sou alguém que busca ter bastante flexibilidade.

A partir de hoje, estou buscando apreciar mais a vida e o trabalho, me preocupando menos com o tempo. Apreciando mesmo o que é difícil para mim; caso não consiga apreciar o trabalho, posso apreciar minha dificuldade em fazê-lo. Eu sei que todos nós temos muitas tarefas a serem cumpridas e já consigo imaginar você me dizendo que isso não é possível. E eu concordo com você! Uma vida completamente sem horários e lista de tarefas infelizmente ainda não é possível em nossa sociedade atual. Porém não precisamos colocar mais camadas de controle para nós proteger de nossa falta de controle.

Neste pequeno livro de mindfulness que estou lendo a autora diz que é algo tão simples que dá até vergonha de se estudar. E talvez seja realmente isso... estamos indo tão longe para procurar o que nos completa e só depois de estarmos exaustos, percebemos que sempre tivemos o que precisávamos.


Minha nota:

Nessa semana (provavelmente sexta-feira) irei publicar um vídeo no YouTube com o que eu acho fundamental para viver melhor. Se você não se inscreveu ainda, corre lá e assine meu canal clicando aqui.


Quer entrar para minha lista e receber o boletim #CONSCIÊNCIA no seu email assim que sair? Inscreva-se em: adrianosugimoto.com.br é de graça!

Muito obrigado.

Um forte abraço.

E tchau!

Anterior
Anterior

Ilusões da vida

Próximo
Próximo

LGBTQIA+