A hora da morte

Este boletim tem como intuito te ajudar a ver o mundo de forma mais clara, sabendo separar o que importa do que não importa, porém em um nível muito mais profundo.

(Adriano Sugimoto)


Poucas pessoas na Terra estão de fato preparadas para o momento em que não estarão mais fisicamente presentes. Na semana passada, o Brasil parou para se despedir de Marília Mendonça, diante de uma repentina fatalidade aos 26 anos. A morte assusta a todos, principalmente quando é de alguém tão jovem que ainda tinha muito pela frente. Seja você um fã de música sertaneja ou não, é inegável o impacto que ela teve em diversos sentidos. A começar por ser uma mulher em um meio dominado por homens, passando pelo empoderamento feminino e indo até ao apoio a mulheres que são tradicionalmente “malvistas” pela sociedade. Teria tudo isso sido em vão, tendo em vista a morte aparentemente prematura? Hoje iremos conversar um pouco sobre o que vale a pena ou não e o que pode ser a causa desse medo da morte que muitos de nós temos.

Medo da morte

Uma das palavras mais associadas ao medo da morte é: arrependimento. Quando somos obrigados a encarar nossa própria consciência, podemos ver tudo de bom que poderíamos ter feito e não fizemos; assim como todas as maldades que nunca fizeram sentido. Todos nós temos um senso do que deveríamos estar fazendo para evoluir, mas, seja por medo, pressão social ou qualquer outro motivo, deixamos de fazer o que deveríamos e começamos a seguir um certo “fluxo social”. Falta de atenção às pessoas, busca desenfreada por poder ou dinheiro e descuidado consigo mesmo são alguns itens da lista dos caminhos que trilhamos, dos quais nossa consciência sabe que não são os melhores. Medo da morte é o arrependimento de não ter feito o que poderia ter sido feito com o tempo que se teve. Não é simplesmente sobre querer mais tempo, mais sim sobre querer prorrogar o que a consciência diz já temos capacidade de fazer.

Memento mori

Uma frase filosófica muito utilizada na idade média era “memento mori” que significa algo como: lembre-se que vai morrer. Isso ajudava aos reis e a nobreza a se lembrarem de que eles deveriam servir e cuidar do povo, pois eles também estão de passagem pelo planeta. Viver como se fosse morrer pode ser muito assustador para quem não tem consciência de si mesmo, mas pode ser libertador para quem consegue perceber os melhores caminhos da vida. Uma vida bem vivida não se trata de o que se conseguiu nela, mas sim como se viveu e quais eram as intenções por trás de cada ação. Você pode não ter conseguido a carreira dos seus sonhos, ou não conseguido fazer as pazes com um inimigo de longa data, e mesmo assim ter paz de consciência; porque o que será cobrado será sua intenção e ações para que isso acontecesse. Nós influenciamos o mundo, mas não o determinamos, ou seja, tudo que cabe a cada um de nós é fazermos nosso papel.

Sempre é tempo

Jesus disse uma frase que tem uma simbologia muito grande: “O amor cobre uma multidão de pecados”. A semelhança de alguém que faz as pazes com o outro na hora da morte e consegue descasar em paz; não é preciso desfazer tudo de errado que fizemos no passado e sim partir do agora e fazer tudo que for possível em prol de algo verdadeiramente melhor. Quem acha que não dá mais tempo não conhece ainda o poder de um raio de luz a iluminar a escuridão. Quando alinhamos a consciência com cada pequeno ato do dia a dia, a vida faz mais sentido e começamos a não temer mais a morte, porque o que pode ser feito está sendo feito.


Minha nota:

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Muito obrigado.

Um forte abraço.

E tchau!

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